sábado, 1 de outubro de 2011

NEVER DEAD TGS 2011


Conforme você já deve saber à essa altura, em NeverDead a ideia é encarnar o caçador de demônios Bryce. Amaldiçoado a mais de 500 anos, seu protagonista aqui traz a incrível “má sorte” de ser imortal... Literalmente. Isso significa que será possível perder membros, ser eletrocutado e queimado, sem que isso acabe por despachá-lo para outro lugar.
Desnecessário dizer, essa prerrogativa ocasiona alguns momentos verdadeiramente cômicos, embora inegavelmente bizarros — embora seja uma produção inglesa, o estilo aqui é inegavelmente comprometido com um estilo tipicamente nipônico de subverter a realidade. Vamos a alguns exemplos.
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Lá se vão meus braços e minha cabeça!
Nunca, em nenhum momento da história dos games, alguém provavelmente pensou em arremessar sua própria cabeça para resolver um puzzle. É claro, isso ocorrerá aqui... E com alguns acréscimos.
Para ganhar entrada em um Musei, Bryce precisará colocar a cabeça em uma fonte de água, de maneira que sua cachola seja arremessada até uma janela no alto do edifício para arrebentar uma janela. Mas espere, as coisas ficam ainda mais estranhas lá dentro. Como não há braços e pernas para executar nada, será preciso rolar a cabeça do “herói” pelo chão, tal e qual ocorre nos jogos da série Katamari — e você achando que não poderia ficar mais estranho do que aquilo, hein?
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Ademais, a conclusão do puzzle exige que se role a cabeça de Bryce sobre o fogo e, em seguida para cima de explosivos (?!). O resultado é óbvio: uma cabeça flamejante voando a quilômetros de altura — ok... Sempre pode ficar mais estranho.
Um Shooter comum... Mas por pouco tempo
Não há realmente nada de extraordinário na jogabilidade de NeverDead... Pelo menos em uma impressão inicial. Bryce leva uma Uzi em uma mão e uma pistola na outra, e cada arma é disparada independentemente pelos gatilhos direito e esquerdo. É claro, há também uma espada colossal que provavelmente deixaria corado qualquer herói de RPG oriental... Mas até aí, realmente nada demais.
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Entretanto, conforme demonstrado durante a última feira TGS (Tokyo Game Show), encarar um bando de demônios em perseguição não necessariamente envolve uma chuva de balas e rolagens pelo chão. Na verdade, uma solução mais conveniente é atirar o próprio braço para distrair a multidão do submundo, atirar em elementos destrutíveis do cenários (ocasionando desmoronamentos) e, por fim, disparar apenas umas poucas para despachar os pobres infelizes que restarem. Questão de classe, é claro.
Multiplayer mortal
Diferentemente do que ocorre na porção campanha, os modos multiplayer de NeverDead não trarão um sujeito imortal com partes destacáveis. De fato, as possibilidades reveladas até o momento incluem um modo cooperativo para até quatro jogadores, cada um representando um agente da NADA (Agência Nacional Antidemônios, na sigla em inglês). A ideia é simplesmente trabalhar em conjunto para despachar o máximo possível de inimigos.
Ademais, haverá também opções competitivas, embora nenhum detalhe tenha sido revelado. Enfim, para quem anda cansado do padrão assumido pela maioria dos blockbusters de tiro atuais, NeverDead parece certamente ser uma boa opção. Afinal, é melhor evitar que uma metralhadora faça o trabalho de um braço ou de uma cabeça.
NeverDead tem lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2012. Para mais novidades, fique de olho na GameNewsBiel.

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